Inspirado na morte do operário Jucenil Navarro de Souza (José Dumont) que, desempregado, vendia sangue para comprar comida para a família, o filme denuncia o comércio de sangue nos países do Terceiro Mundo. Jucenil sai da casa de saúde, em Duque de Caxias, Rio de Janeiro e, enfraquecido, morre ao entrar no supermercado. Sua mulher narra a tragédia. Seguem-se depoimentos de pessoas envolvidas com o tráfico de sangue e dos que lutam contra essa prática. O filme percorre a rota do tráfico que ocorre em países como Haiti, Argentina e Nicarágua registrando o fato de que o sangue tirado dos países subdesenvolvidos serve de matéria-prima para os laboratórios farmacêuticos multinacionais.